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30-06-2007
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BALANÇO SOCIAL DA ACTIVIDADE
DESENVOLVIDA PELA DIRECÇÃO DA AAALSC-P
A Associação, foi constituída
por Assembleia realizada em 19 de Junho de 2004, no auditório
da Câmara Municipal da Lourinhã.
Seguiram-se todas as diligências com vista à legalização
da Associação, o que veio a consumar-se definitivamente em
Fevereiro de 2005, após publicação da escritura de
alteração dos Estatutos, na consequência das exigências
legais impostas pelo Representante do Ministério Público,
que obrigaram à realização da Assembleia geral Extraordinária
em 20 de Novembro, no mesmo local em que havia sido realizada a Assembleia
Constituinte.
No decurso do Encontro da Primavera de 14 de Maio de 2005, foram realizadas
as eleições dos órgãos sociais, tendo a Direcção
da Associação passado a ser constituída da seguinte
forma:
- Presidente: Eurico Jorge Simeão Neto
- Vice-presidente: Aníbal José Cardoso da Costa Russo
- Tesoureiro: Victor Hugo Martins Vieira
- Secretário: Anabela Cordeiro César
- Secretário: Lucinda Maria dos Santos Barão Vieira
Desde logo, a fraca adesão à massa associativa, que se cifra
hoje em 80 associados, aliada a diversas contingências no que se
refere ao pagamento da jóia de inscrição e quotizações,
onde sublinhamos com desencanto o facto de associados fundadores, nem sequer
a jóia de inscrição terem pago e outros, terem as
quotas em atraso, levou a que a actividade fosse reduzida ao mínimo
ou praticamente inexistente, apenas se tendo consumado através da
colaboração entre a Direcção e o membro do
Conselho Fiscal Anabela Varela Garcia Simão Fernandes da Mata, a
oferta de um computador por parte da Cosec, que se destinou a estudante
natural de Cabo Verde que deslocado da sua terra natal em Setúbal,
enfrentava grandes dificuldades na conclusão do seu curso médio
de técnico de informática, na medida em que os prometidos
subsídios e apoios quer por parte de Cabo Verde, quer por parte
da edilidade setubalense, nunca se concretizaram.
Apesar de por diversas vezes e sempre que a oportunidade surgia, quer
por divulgação no site do Liceu Salvador Correia, quer pessoalmente
aquando da realização de encontros de alunos e amigos, se
tentar aumentar a massa associativa, a verdade é que ela se mantém
em níveis quase insignificantes, em relação aos potenciais
sócios que ultrapassam as 1 500 pessoas.
Se o ano de 2005 ainda contribuiu para que alguns se associassem, aumentando
os 34 sócios fundadores, para 71 o número de associados,
em 2006, houve apenas cinco inscrições, repetindo-se o mesmo
cenário em 2007, com apenas duas inscrições.
Dos 80 associados actualmente existentes, apenas 62 pagaram a jóia
de inscrição, e têm as quotas regularizadas em cada
ano, o seguinte número de associados:
2005 – 44 Associados
2006 – 32 Associados
2007 – 32 Associados
E apenas os 32 associados que efectuaram o pagamento da quotização
de 2007, têm toda a sua situação regularizada.
A Associação tem em saldo depositado na conta da Caixa
Geral de Depósitos, a quantia de € 5 414,25. De referir que
desta conta, apenas foi levantada a quantia de € 2 210,00 para pagamento
do custo das 500 medalhas que foram encomendadas para venda já em
2007, das quais apenas foram vendidas 165 e oferecidas duas (ao autor
da imagem e ao Embaixador de Angola em Portugal). Sendo certo que o investimento
apenas parcialmente foi recuperado (€ 1 565,00), não é menos
certo que as medalhas ainda por vender, poderão sê-lo no
futuro, pelo que não podemos considerar ter havido um prejuízo,
mas um investimento a médio prazo.
Pelo facto de apenas existir esta despesa imputada à conta da Associação
tendo as despesas de deslocação com as pouquíssimas
reuniões de órgãos, sido suportadas pelos próprios
membros, não foram com referência aos anos de 2005, 2006 e
2007, apresentados orçamentos e contas. Futuramente, dado que se
prevê um incremento da actividade associativa, passarão a
ser escrupulosamente cumpridas as disposições estatutárias
sobre a matéria.
Todas as despesas de legalização da Associação
(cerca de € 1 540,00), foram suportadas pelos saldos positivos que
resultaram dos encontros de 2003 e 2004. Note-se, que embora exista uma
conta autónoma relativa aos encontros, aberta muito antes da constituição
e legalização da Associação, os seus saldos
consideram-se valores pertencentes à AAALSC-P, podendo a qualquer
momento, como aliás tem acontecido relativamente às despesas
de constituição, legalização e pagamento de
remessas postais, ser utilizados em acções associativas,
cuja urgência obrigue a esse recurso.
De referir que em 2007, face ao orçamento que nos foi apresentado
para elaboração tipográfica dos cartões de
controlo de entrada no encontro, que rondava os € 1 000,00, optámos,
com conhecimento e aprovação dos demais membros de todos
os órgãos, por adquirir uma impressora laser a cores, cujo
custo, com mais um kit de cartuchos de toner, ficou em cerca de € 450,00,
já contando com o preço das cartolinas e do corte dos cartões
em tipografia.
É ainda de sublinhar que até 2006 inclusive, a quase
totalidade das despesas pessoais de organização dos encontros
anuais, foram suportadas pelos próprios organizadores, apenas
se institucionalizando em 2007, após a Associação
ter assumido formalmente a tutela do referido evento, o pagamento das
despesas pessoais realizadas com a organização. Ainda assim,
diversos custos, designadamente com pequenas despesas e com contactos
telefónicos, somente foram contabilizados como custo do Encontro,
na medida dos documentos apresentados, pelo que muitos dos valores dispendidos,
continuaram a ser custeados pelos organizadores.
O saldo actual existente na conta dos encontros anuais, após todas
as saídas para fazer face às despesas já referenciadas,
ascende a € 5 351,09.
Para além da divulgação de obras da autoria de antigos
alunos, expostas e vendidas no decurso dos encontros anuais, realçamos
o facto de termos já patrocinado, quer pelo site do Liceu Salvador
Correia, quer estando presentes fisicamente, livros de autoria de antigos
alunos, como foi o caso do livro de poesia do nosso colega e amigo Carlos
Monteiro Ferreira (Cassé).
A Associação contratou em 2005, com a empresa fornecedora
de serviços de Internet Forevernet, sedeada no Porto, a alocação
de um espaço de 300 MB, para construção de um site
da Associação, autónomo do site do Liceu. Com a
prestimosa colaboração e empenho do associado Daniel Dias,
o site tem a sua infra-estrutura consolidada, apenas não tendo
sido publicitado até ao presente, por não existir matéria-prima
escrita suficiente para o seu integral preenchimento. O referido site
tem também um fórum onde os futuros registados poderão
emitir as suas opiniões. Contudo, a gestão exige demasiado
tempo de dedicação, de que infelizmente, nenhum dos que
neste momento se encontra empenhado no projecto, dispõe. Ainda
assim, para divulgação de toda a informação
relativa aos encontros anuais de 2006 e 2007, foi utilizado o espaço
deste site, cujo custo anual, também suportado pelos saldos dos
encontros, é de cerca de € 160,00. É provável
que face à oferta hoje existente, seja a breve trecho, feita a
opção por alojar o site noutro fornecedor, eventualmente
não nacional, onde com preços semelhantes aos praticados
pela Forevernet, se conseguem espaços de alocação
bastante superiores. É no entanto um assunto a ponderar, face
ao eventual aumento da massa associativa e à participação
activa de mais associados nos conteúdos a publicar. O site pode
ser visitado no endereço http://www.salvadorcorreia.com
Em Novembro e Dezembro de 2006, demitiram-se da Direcção
e da Mesa Assembleia-geral respectivamente, Anabela Cordeiro César
e Francisco José Santana Nunes dos Santos. Entende a Direcção,
que cabe aos próprios apresentar à Assembleia-geral, se
assim o entenderem, as razões que levaram à apresentação
dos pedidos de demissão.
Em 2007, a Direcção empenhou-se em intervir junto das entidades
portuguesas e Angolanas, com referência a uma acção
de formação em pacing cardíaco que se iniciou em
2005 no Hospital Militar de Luanda e que, por contingências várias,
da responsabilidade das entidades portuguesas, foi suspensa por falta
de autorização de deslocação a um dos elementos
da equipa de formadores, pese embora terem passaporte emitido pelo Ministério
da Administração Interna Português, a pedido da Direcção
Geral de Saúde, com o averbamento de “deslocação
ao estrangeiro em missão extraordinária de serviço
público”. Desse empenhamento, resultaram contactos quer
com o Alto Comissariado para a Cooperação, quer com autoridades
Angolanas, designadamente o Embaixador de Angola em Portugal e o general
Aires Africano, Director dos Serviços de Saúde em Angola.
Foram também, no mesmo âmbito, estabelecidos contactos com
a entidade privada que subsidiou a acção de formação
(HemoPortugal), de que resultou já, ter a Associação
sido convidada para indicar pessoas com potencial para assumir o cargo
de director comercial da HemoAngola, subsidiária em Luanda da
filial portuguesa. Como é evidente, limitámo-nos a divulgar
a informação e a reencaminhar para a HemoPortugal os currículos
profissionais que nos foram remetidos, optando voluntariamente por não
intervir na selecção efectuada ou a efectuar pela HemoPortugal,
tendo em conta a salvaguarda da absoluta isenção da Associação
em qualquer actividade em que se envolva.
A equipa de formação acima referida, é constituída
pelo cardiologista José Carlos Machado Rodrigues, natural de Luanda,
antigo aluno do Liceu Salvador Correia, associado da AAALSC-P e pela
a enfermeira Anabela Ambrósio, especializada em hemodinâmica.
Sublinhamos que o nosso colega Machado Rodrigues foi único cardiologista
português a ser recentemente convidado para integrar o Conselho
Internacional de especialistas em pacing cardíaco. Referimos ainda
que esta acção de formação é ministrada
graciosamente, apenas sendo pagas aos formadores, as despesas de deslocação
e estada.
Infelizmente, da interrupção da acção já resultou
a morte de dois pacientes angolanos que estavam a ser acompanhados pela
equipa de formadores, no âmbito da aplicação prática
dos conhecimentos teóricos ministrados nos três primeiros
módulos concluídos, do conjunto de onze que constituem
todo o curso de formação.
Sobre o assunto, a Direcção esteve reunida com o Embaixador
de Angola em Portugal, que de imediato fez chegar às competentes
autoridades angolanas, o dossier que por nós foi fornecido sobre
a matéria.
Na data em que elaboramos este relatório, temos informação
por parte de pessoas ligadas às entidades portuguesas envolvidas),
de que a questão da interrupção estará solucionada
a breve trecho, prevendo-se que ainda em Outubro ou Novembro do corrente,
seja possível reiniciar a formação, com a necessária
reciclagem dos módulos já ministrados, dado a lapso de
tempo decorrido. No entanto, porque sabemos bem que nem sempre as coisas
correm como seria desejável, estaremos atentos ao evoluir da situação
e faremos a intervenção possível, no sentido de
contribuir para o seu desbloqueamento tão rápido quanto
possível.
Em carteira, a Direcção tem em vista o apoio e intervenção
activa junto das entidades competentes, para formalização
do protocolo que possibilite a realização de acções
de formação de cardiologia em todas as capitais de província
Angolanas, ministradas pela mesma equipa e novamente a título
gratuito, sendo-lhe exclusivamente pagas as despesas de deslocação
e estada. Serão destinatários desta acção,
médicos de clínica geral e enfermeiros.
Ainda na sequência desta acção, para além
dos contactos conseguidos junto do Alto Comissariado, abrimos linhas
de contacto com o IPAD, actualmente presidido por Augusto Manuel Nogueira
Gomes Correia, natural de Angola, tendo em vista a efectiva aplicação
da verba no valor de € 650 000,00 de que aquele Instituto dispõe,
para obras de beneficiação do Liceu Salvador Correia.
Estão também em curso, contactos com o antigo aluno e associado
n.º 79 da AAALSC-P José Miguel Nunes Anacoreta Correia com
o propósito não só de ter acesso a entrevista a
realizar pela SIC Notícias, como também para que por seu
intermédio, se consiga encontrar espaço físico em
Lisboa, a título gratuito, onde possamos definitivamente instalar
a sede da Associação.
Por último, não podemos deixar de sublinhar que fruto indirecto
da actividade associativa no que concerne aos encontros anuais, diversos
grupos de antigos alunos dos mais diversos pontos do território
português e não só, passaram a encontrar-se amiúde,
o que por certo também contribui decisivamente para a realização
individual daqueles que sem os encontros anuais, não mais se voltariam
a reencontrar pelo resto da sua vida.
Quanto aos projectos de actividades futuras, a Direcção
tem em vista:
1- Realizar uma ampla campanha de mobilização junto
de todos os antigos alunos com os quais possamos estabelecer contacto,
quer pelo site do Liceu, quer pela base de dados dos Encontros Anuais,
com vista ao aumento exponencial da massa associativa;
2- Apostar fortemente no sector da formação profissional,
em parceria com outras entidades, face ao vasto leque de especialistas
das mais diversas áreas com que contamos de entre os antigos alunos,
que por certo não recusarão o seu contributo nesta matéria;
3- Iniciar ciclos de reuniões de antigos alunos, por áreas
profissionais e/ou de interesse comum, com vista ao aprofundamento das
relações interpessoais e troca de experiências e
conhecimentos nos temas enquadrados nas respectivas reuniões;
4- Dinamizar as relações com a Associação
em Luanda, tendo por objecto uma perfeita identificação
e coordenação de projectos e actividades, tendentes à realização
dos grandes objectivos comuns às duas organizações;
5- Apresentar na próxima Assembleia-geral, uma proposta de alteração
dos Estatutos que visa agilizar a operacionalidade funcional, sem tocar
minimamente nos objectivos ali plasmados.
6- Início dos trabalhos de pesquisa e reunião de informação,
com vista ao lançamento de um livro contendo a história
do Liceu e pequenos resumos biográficos dos alunos que ao longo
dos tempos mais se distinguiram no seu percurso.
Poderá ser pouco o que até hoje realizámos. Outros
poderiam, mercê das suas melhores capacidades e maiores potencialidades,
ter realizado mais e melhor bastando para tal, ter-se apresentado ao
veredicto eleitoral como nós fizemos. Somos humildes o bastante,
para convidar os que entendam que seriam bem mais capazes do que nós,
a assumir frontalmente essa posição e a candidatar-se,
apresentando propostas e planos de actividades que melhor realizem os
objectivos estatutários. Cabe em última análise
aos associados, escolher aqueles que entenderem ser os seus melhores
representantes.
Pela Direcção,
O Presidente
Eurico Jorge Simeão Neto |